terça-feira, 15 de maio de 2007

Violações dos Direitos Humanos 2

Há um retrocesso na luta pelos Direitos Humanos em todas as regiões do Mundo.



A violência contra as mulheres é um dos maiores escândalos de direitos humanos, no nosso tempo, em todo o mundo. Não é um assunto não-ocidental. Muito te sido feito, mas ainda há milhares de mulheres vítimas de vários abusos, tanto na paz como na guerra. E está muito pouco relatada.
Esta é uma altura crucial para agirmos. Há boas oportunidades para reforçar o desenvolvimento positivo dos direitos humanos das mulheres. Por todo o lado há mulheres a travar uma luta perigosa e corajosa contra a discriminação e violência. No entanto há várias tendências que ameaçam minar este trabalho. Algumas forças tradicionais, incluindo culturais, religiosas, ou de costumes estão a lutar contra, justificando a violência em nome da religião, cultura ou costume. Por exemplo, no ano passado, o Irão e o Egipto, apoiados pelos Estados Unidos e outros países, puseram em causa textos e princípios, que foram estabelecidos na última década.
O caso do Uganda ilustra bem como os conflitos podem fazer descer os direitos das mulheres ao nível mais baixo. Estamos a falar de um país que esteve em conflito durante os últimos 17 anos. Nos conflitos, são sobretudo os homens que lutam, mas as mulheres sofrem de um leque alargado de abusos causados pela instabilidade. Os conflitos armados e a militarização levam ao aumento da violência contra as mulheres, o que inclui violação e outras formas de violência sexual, e diferentes formas de discriminação.



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Mutilação Genital Feminina



Há 20 anos que decorrem campanhas activas contra a mutilação genital feminina. Talvez mais do que outras formas de violência contra as mulheres, esta é pouco denunciada, por se relacionar com a intimidade, e com questões de identidade e tradição. É muito difícil saber números, conseguir estatísticas. Mas há definitivamente uma mudança. Tem havido mudanças nos últimos anos. A mutilação genital feminina já não é um tabu na maior parte dos países onde costumava ser. Agora, os activistas podem falar, dizer porque pensam que a mutilação é errada, e ter impacto na sua prática.

Violações dos Direitos Humanos 1

Um em cada seis menores no mundo é vítima de trabalho infantil



Em todo o mundo, milhões de crianças realizam trabalhos perigosos pondo em risco a sua saúde, educação, desenvolvimento pessoal e social e até a própria vida. Estima-se que 171 milhões de meninos e meninas exercem actividades perigosas ou em condições arriscadas.
Mesfin Mule, 15anos nasceu na Etiópia numa família pobre de tecelões. Na sala mal iluminada onde vive com os dois irmãos e pais, passa dias e noites agarrado aos teares para ajudar a compor o orçamento familiar.
Um numero impressionante – 8.4 milhões - estão envolvidos em situações para alem do imaginável: são escravizados e obrigados a trabalhos forçados, recrutados para conflitos armados, utilizados na prostituição ou na produção de material pornográfico.
É na região da ásia-pacifico e da africa subsariana que se encontra o maior numero de crianças com actividade económica. No último caso, praticamente uma em cada três trabalha de alguma maneira.
No Níger 65% das crianças são atingidas por trabalho infantil. Também nos camarões, Chade e serra leoa a percentagem é acima dos 50%.


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Pais Franceses “ alugavam” os filhos para noites pedófilas



Quatro casais franceses foram julgados no norte de França, acusados de terem violado e alugado algumas das suas crianças para “noites pedófilas”, entre 1997 e 2000 na França e na Bélgica.
As seis crianças de um dos casais instalado num bairro popular de Avio, perto de Lens, foram vítimas de agressões sexuais e de violações forçadas a participar em sessões fotográficas e vídeo de carácter pornográfico. O pai acabou por confessar que tinha alugado os filhos a “62euros por cena” ganhando assim 14.635euros. Terão sido oito os adultos e vizinhos a abusar sexualmente das crianças de entres compreendidas entre os 8 e os 13 anos.
Depois do caso ter sido denunciado, as vítimas denunciaram as carícias dos pais bem como o “ grande porco Gérard” (pseudónimo que deram ao “visitante” que mais frequentemente as levava para sua casa para as “sessões”) e também a “mulher que tirava as fotografias” durante as sessões pedófilas.