sexta-feira, 18 de maio de 2007

Amnistia Internacional


Amnistia Internacional é uma organização internacional não-governamental que tem como principal função promover os direitos humanos proclamados pela Declaração Universal de Direitos Humanos e outras leis internacionais, como o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos.
Foi criada em 1961 pelo advogado britânico Peter Benenson após tomar conhecimento da sentença de sete anos de prisão proferida contra dois estudantes da Universidade de Coimbra, por terem feito um brinde à liberdade, durante o regime de António de Oliveira Salazar.
Com sede mundial em Londres, a Amnistia Internacional luta para libertar os prisioneiros de consciência (termo criado por ela para definir os presos por cor, raça, orientação sexual ou religiosa), para garantir julgamentos justos para prisioneiros políticos, para abolir a pena de morte, a tortura e outros tratamentos considerados cruéis aos presos, para acabar com os assassinatos políticos e os desaparecimentos, e para lutar contra todos os abusos aos direitos humanos, quer estes sejam feitos por governos ou por quaisquer outros grupos.
Em 1977, a Amnistia Internacional recebe o Prémio Nobel da Paz e, no ano seguinte, o Prémio dos Direitos Humanos, das Nações Unidas. Nas suas informações anuais, aponta os abusos e os progressos feitos em relação aos direitos humanos em 144 países.
A sua forma de actuação é essencialmente feita por cartas dirigidas a responsáveis de governos ou de outras instituições para que estes tomem conhecimento das violações dos Direitos Humanos e tomem alguma atitude contra estas, é de salientar que estas cartas são enviadas em grandes quantidades pois quantas mais pessoas as enviarem maior terá de ser a atitude a tomar por estas pessoas.
A organização é assim financiada por doações dos seus associados e por campanhas de recolha de fundos, não aceitando quaisquer colaborações dos poderes públicos.